Convocados por la Audiencia de Cuentas de Canarias se desarrolla esta semana el seminario “El Control Externo de las Administraciones Públicas” dentro del marco de los Cursos de la Universidad de Verano de Maspalomas. Como este año no hemos organizado el tradicional simposium de fiscalización, la reunión canaria es la más importante del año, por la amplitud del programa (tres días) y la variada representación de colegas latinoamericanos y africanos.
La Institución que preside Rafael Medina Jáber ha conseguido ser, un año más, el puente de unión fiscalizadora entre los tres continentes (“océano atlántico por medio”, que diría un asturiano).
Este tipo de reuniones internacionales son un reto y una tarea adicional a las labores ordinarias de una institución. Por eso hay que felicitar por su iniciativa a los miembros de la Audiencia de Cuentas y a su presidente. La presencia de Hubert Weber, actual Presidente del Tribunal de Cuentas Europeo (en la foto, leyendo la prensa) y el consejero español de esa Institución, Juan Ramallo, así como Manuel Nuñez, presidente de la Sección de Fiscalización o Ana Pérez Tórtola, Presidenta de la Sección de Enjuiciamiento, ambos del Tribunal de Cuentas de España, junto a una treintena de miembros de los OCEX, media docena de catedráticos y muchos altos funcionarios de todos las Administraciones pone de manifiesto el alto nivel de la reunión.
La prensa canaria destacó las palabras de Weber: «el hecho de que la gestión regional de los fondos comunitarios crezca también implica que estos ámbitos administrativos se integren con sus órganos específicos de control externo en la mencionada red de fiscalización». Por su parte, el presidente de la Audiencia de Cuentas de Canarias, Rafael Medina, destacó como su principal reto, acercar la institución a los ciudadanos.
Informaremos desde nuestra bitácora de las principales conferencias, que intentaré podáis descargar. Mi participación está prevista para el miércoles 11 de julio, coordinando una mesa sobre el control de calidad de los procesos de fiscalización.
Foto inicial: intervención del Secretario de Estado de Justicia, D. Julio Pérez Hernández, que alertó sobre la necesidad de especializar los profesionales de la lucha contra la corrupción “incluido su variante moderna: el clientelismo” o perseguir a los ventajistas, lo que requiere hacer esfuerzos de imaginación (“ingeniería inversa”, pidió). Respecto a la especialización y colaboración del Ministerio Fiscal con los Órganos Autonómicos de Control Externo reconoció que la Ley Orgánica del Tribunal de Cuentas ha previsto con detalle el papel, en ese órgano. Sin embargo, queda pendiente una solución para los OCEX. En el debate surgió un fuerte debate, cuando se hablo de regular una actividad delegada para el Fiscal supervisando los informes.
El catedrático de la Universidad de León, Enrique López, hablando con los brasileños en los pasillos del seminario
Fiscalizacion.es 
Caro amigo Antonio, estou espantado com a agilidade que consegues atualizar a tua página web. Como passei duas semanas na Espanha e, no meu retorno a Porto Alegre, tive de dar cumprimento às minhas obrigações funcionais, somente agora pode acessar a tua página e deparei-me com uma infinidade de artigos e notícias, que não sabia por onde começar a minha atualização sobre os fatos por ti divulgados. Como todos os assuntos são importantes, resolvi fixar-me naquele que entendi no momento mais relevante, que foi o Curso de Verão de Maspalomas, en Gran Canárias, até porque tive a honra de ser convidado para participar do evento e pode comprovar a capacidade intelectual dos palestrantes e a qualidade e atualidade dos temas abordados.
D. Rafael Medina Jaber, Presidente da Audiência de Cuentas de Canárias, está de parabéns pela excepcional organização do evento, bem como pela escolha dos palestrantes, que uniu três continentes – Europa, América do Sul e Africa – para discutir e reavaliar os procedimentos de controle público que estão sendo utilizados na atualidade, com busca de uma visão de futuro das atividades controladoras. Quem sabe D. Rafael Medina, com esta sua iniciativa e liderança, esteja proporcionando uma ligação mais estreita entre os três continentes, no sentido de formar um pensamento íbero-afro-americano do sistema de controle, em que todos evoluem e aprimorem o seu sistema de controle, a fim de que este atue de acordo com a nova realidade do Estado post-moderno, procurando fazer com que a Administração do Estado proceda ações para o atendimento do interesse público de forma eficiente, proba e transparente.
Nessa semana em Maspalomas, tive a oportunidade de conviver e discutir assuntos tão importantes com profissionais reconhecidos na área de controle, a começar pelo Presidente do Tribunal de Contas Europeu, D. Huber Weber, uma legenda do sistema de controle europeu, homem culto e equilibrado, sempre disposto a discutir a forma de ser encontrado o melhor caminho para uma atuação mais convincente do sistema de controle. A figura extraordinária de D. Ramón Munhóz que, embora aposentado, continua ativamente participando dos debates em torno do sistema de controle e faz isto com um impressionante vigor físico e intelectual, demonstrando que as idéias não precisam envelhecer, ao contrário, possui idéias novas, com novas posturas de controle, que mais parece um jovem idealizador querendo mudar o mundo. Esta pessoa não menos extraordinária que é D. Antonio Árias Rodrigues, homem de muita visão social que busca uma nova forma de atuação do Poder Público, no sentido de melhor ser atendido o interesse do cidadão, buscando dar uma divulgação adequada sobre a forma de atuar do sistema de controle, um exemplo disso é a sua página Web. Os colegas brasileiros que lá estiveram, D. Getúlio Nobrega – do Rio Grande do Norte – e D. Antonio Carlos Flores de Moraes – do Rio de Janeiro – que nos brindaram com inteligentes e aprimorados comentários sobre o sistema de controle. Houve ainda a presença de excepcionais integrantes do sistema de controle espanhol, membros dos Órgãos de Controle das Comunidades Autônomas, que deram uma demonstração do grau de qualificação dos organismos de controle espanhol.
Foi muito bom conviver esses momentos de cultura jurídica e controle público, com tão excepcionais personalidades dos órgãos de controle público.
Por fim, mais uma vez, cumprimentos também a todos os Conselheiros da Audiência de Cuentas de Canárias, ao seu competente, educado, gentil e qualificado corpo de funcionários.
Um grande abraço desde Porto Alegre, RS, Brasil.
Helio Saul Mileski
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